15 de dezembro de 2020
Mais uma vez, a UCP esteve representada no 7º Congresso Brasileiro de Saúde Mental, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). O evento, que nesta edição aconteceu on-line, foi realizado entre os dias 9 a 11 de dezembro e teve o tema Desorganizando Posso me Organizar: Lutas, Afetos e Resistências Antimanicomiais. As estudantes da graduação apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) em uma roda de conversa. Já as alunas do mestrado apresentaram seus trabalhos em mesas-redondas.
No dia 9, as primeiras a apresentarem suas monografias foram as alunas da graduação. A estudante do 10º período, Martha Correa Carvalho falou sobre Branquitude e racismo estrutural: os atravessamentos da colonialidade na atuação da psicologia brasileira.
“Ter a oportunidade de apresentar minha monografia nesse evento foi uma experiência muito gratificante. Não só pela sensação de validação e reconhecimento do meu trabalho, mas também por abrir a oportunidade de troca com pessoas de diversos locais com perspectivas e experiências tão diversas, mas que se encontram na busca por uma prática orientada por visões mais críticas e plurais”, disse.
Mirelli Aparecida Neves Zimbrão abordou o tema sobre Sexualidade, religião e a vivência de pessoas LGBTQ+.
“Fiquei muito feliz por poder participar de mais um momento de trocas e pela oportunidade de estudar com professores que incentivam tanto a divulgação dos conhecimentos acadêmicos, valorizando sempre nossas produções”, comenta a aluna que também está no 10º período de Psicologia.
No segundo dia do 7º Congresso Brasileiro de Saúde Mental, foi a vez das alunas do mestrado apresentarem seus trabalhos na mesa-redonda A Patologização da Infância e da Adolescência. A mestranda Mayara Mandarino Pinheiro falou sobre A escola disciplinadora e a produção diagnóstica de TOD. Letícia Nascimento Mello apresentou seu trabalho sobre A medicalização da queixa escolar e o uso de psicotrópicos na infância.
“Foi uma experiência enriquecedora poder falar em um congresso nacional sobre um assunto tão necessário e urgente, em especial estando ao lado de duas profissionais tão capacitadas. Perceber, através da interação das pessoas que estavam assistindo, que aquele foi um espaço onde puderam criar novas percepções a respeito do tema e refletir sobre os seus próprios olhares acerca da medicalização foi extremamente valioso”, observa as mestrandas Mayara e Letícia.